sexta-feira, 3 maio 2024

Tenso – Greve pode paralisar milhares de caminhoneiros na região de Maringá

O movimento de greve dos caminhoneiros pode parar milhares de caminhões na região de Maringá, segundo informações do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), na tarde desta terça-feira, 26.

Segundo o presidente do CNTRC, Plínio Nestor Dias, o movimento está ganhando adesão de milhares de trabalhadores do setor e a promessa é parar as atividades no dia 1º de fevereiro.

Vários setores como motoristas de aplicativos e taxistas demonstraram apoio à manifestação dos caminhoneiros.

Em Maringá, o movimento ainda não sabe como vai funcionar a paralisação, mas confirma que alguns pontos de rodovias devem ser bloqueados, assim como aconteceu em 2018, na paralisação que durou 11 dias e gerou impactos econômicos durante todo o ano.

Para tentar evitar o crescimento do movimento no Brasil, o Governo Federal colocou os caminhoneiros no grupo prioritário de vacinação contra a covid-19 e zerou o imposto de importação para pneus usados no transporte de cargas.

No entanto, segundo a categoria, outros assuntos da pauta precisam ser resolvidos porque os custos são muito altos.

E para piorar, a Petrobras confirmou o aumento da gasolina em suas refinarias a partir de quarta-feira, 27, informando que o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,08 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,10 por litro no preço de venda.

Integrante do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), que na semana passada já alertou para a possibilidade de uma paralisação nacional, a ANTB representa cerca de 4,5 mil caminhoneiros, e não vê problema de realizar uma greve em plena pandemia.

Segundo ele, a alta do preço do diesel é o principal motivador da greve, mas conquistas obtidas na paralisação de 2018, que chegou a prejudicar o abastecimento em várias cidades, também estão na lista de dez itens que estão sendo reivindicados ao governo para evitar a greve.

“Esse (diesel) é o principal ponto, porque o sócio majoritário do transporte nacional rodoviário é o combustível (50% a 60% do valor da viagem) Queremos uma mudança na política de preço dos combustíveis”, informa.

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