Cristiano Ronaldo provocar abalos em seus adversários não chega a ser uma novidade.
Mas, desta vez, o alvo em questão não foi exatamente um time ou jogador.
Ao dispensar as garrafas de Coca-Cola da mesa de entrevistas e pedir às pessoas que bebam água, o atacante atingiu a patrocinadora da Eurocopa no ponto mais sensível para uma empresa: em seu valor de mercado.
O gesto, feito na coletiva de imprensa na véspera do jogo entre Portugal e Hungria, fez a marca sofrer uma desvalorização na bolsa de valores.
As ações da Coca-Cola, que chegaram a 56.10 dólares (R$ 284,43), caíram para 55.22 dólares (R$ 279,97). Não há uma explicação para esta queda.
Mas ter ocorrido logo após o episódio em questão é um forte indício de que foi movida pelo “fator Cristiano Ronaldo”.
A água exibida por CR7 também é produzida pela marca de refrigerantes.
Mas isso não evitou a desvalorização de 1,6%.
O valor total da Coca-Cola passou de 242 bilhões de dólares para 238 bilhões de dólares.
A marca sofreu um dano de 4 bilhões de dólares (R$ 20,2 bilhões).
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