domingo, 5 maio 2024

Ômicron – 90% dos casos graves na maior UTI de covid do país não se vacinaram

A Ômicron gerou pandemias dentro da pandemia.

A primeira é uma onda que pega muita gente, mas, graças às vacinas, a maioria casos sem gravidade.

A segunda pandemia é a das pessoas não vacinadas ou apenas com o esquema vacinal incompleto.

Para elas, a Ômicron tem potência de tsunami e se mostra tão devastadora quanto as variantes anteriores do vírus.

A face agressiva da Ômicron é visível nos leitos de UTI do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Ela está expressa nos rostos dos pacientes intubados e ligados a máquinas.

Está estampada na angústia daqueles fora do tubo, mas prostrados, sem forças para reagir ao ataque da Covid-19 e cientes da gravidade de seu estado.

A maioria dos casos de Covid-19 que agrava — mais de 90% — é de não vacinados ou indivíduos com vacinação incompleta, mostram dados do hospital, que, por seu tamanho, é um microcosmo da pandemia no Brasil.

A Covid-19 grave da Ômicron é como a da Delta e a da Gama das ondas anteriores da pandemia: tira o ar, rouba as forças, inflama, infesta o corpo com trombos.

Não há som nas salas de UTI do Gazolla, além daqueles dos equipamentos.

Para quem adoece, 2022 chegou como uma volta ao pior de 2020.

Portal Voxnet – Via IG

 

spot_img

Faça parte do nosso grupo no WhatsApp

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Mais Notícias

Abrir bate-papo
Olá
Podemos ajudá-lo?