domingo, 5 maio 2024

Nova pandemia?: Homem é a primeira vítima de varíola do Alasca

A primeira morte provocada por uma rara infecção da doença conhecida como Alaskapox ou varíola do Alasca foi registrada nos Estados Unidos.

Um boletim informando sobre a morte do paciente foi divulgado pelas autoridades.

De acordo com o documento, a vítima é um idoso imunocomprometido.

Conforme informações, o idoso fazia uso de medicamentos para o tratamento de câncer, vivia na remota Península de Kenai e não teve a idade revelada.

Ele teria notado um ferimento vermelho na pele da axila em setembro do ano passado.

Após buscar ajuda de médicos, ele deu início a um tratamento com antibióticos, sem resultados.

Nas semanas seguintes, o paciente começou a sentir fadiga e dor no ombro.

Em meados de novembro, ele foi hospitalizado. De acordo com o Departamento de Saúde do Alasca, o homem morreu no final de janeiro.

“O paciente residia sozinho em uma área florestal e não relatou viagens recentes e nenhum contato próximo com viagens recentes, doenças ou lesões semelhantes.

Ele relatou cuidar de um gato de rua em sua residência que caçava regularmente pequenos mamíferos e frequentemente arranhava o paciente, incluindo um arranhão notável próximo à axila direita no mês anterior ao início da erupção cutânea”, diz a nota.

Ainda de acordo com o boletim, esse também foi o primeiro caso de infecção registrado fora do interior do estado americano.

Isso pode ser um indicativo de que o vírus está mais disseminado do que se acreditava.

O vírus foi descoberto em 2015 e pertencer ao mesmo gênero responsável por causar a varíola.

Pequenos mamíferos são tidos como os principais vetores da doença.

As autoridades de saúde afirmam ainda não terem certeza de como se deu a infecção divulgada na última sexta-feira (9), mas arranhões de gato de rua indicam uma possível fonte para a doença da paciente, de acordo com o boletim.

Poucos casos da doença

Apenas seis outros casos do vírus foram relatados às autoridades de saúde do Alasca desde o primeiro em 2015.

Todas as pessoas envolvidas viviam na área de Fairbanks, a mais de 483 quilômetros da Península de Kenai, disseram as autoridades de saúde.

Todos tiveram casos leves e se recuperaram sem serem hospitalizados.

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