quarta-feira, 1 maio 2024

Mundo – Jornalistas afegãos são espancados pelo Talibã

Profissionais foram retidos durante manifestação e levados a uma delegacia local; agressões ocorreram com cassetetes e cabos elétricos

Dois jornalistas afegãos foram detidos por horas e espancados por agentes do Talibã após cobrirem um protesto na capital Cabul .

Eles foram retidos durante uma manifestação nesta quarta-feira e levados a uma delegacia local, onde relatam terem sido agredidos com cassetetes, cabos elétricos e açoites por serem acusados de organizar o ato.

O fotógrafo Nematullah Naqd e o repórter Taqi Daryabi, que trabalham para o periódico Etilaat Roz, foram abordados enquanto documentavam um pequeno protesto de mulheres que exigiam o direito ao trabalho e à educação.

A dupla chegou a ficar detida em uma cela.

Jornalistas afegãos são espancados pelo Talibã: ‘Pensei que iam me matar’

Jornalistas afegãos são espancados pelo Talibã: ‘Pensei que iam me matar’

Dois jornalistas afegãos foram detidos por horas e espancados por agentes do Talibã após cobrirem um protesto na capital Cabul .

Eles foram retidos durante uma manifestação nesta quarta-feira e levados a uma delegacia local, onde relatam terem sido agredidos com cassetetes, cabos elétricos e açoites por serem acusados de organizar o ato.

O fotógrafo Nematullah Naqd e o repórter Taqi Daryabi, que trabalham para o periódico Etilaat Roz, foram abordados enquanto documentavam um pequeno protesto de mulheres que exigiam o direito ao trabalho e à educação.

A dupla chegou a ficar detida em uma cela.

“Um dos talibãs colocou o pé na minha cabeça, esmagou meu rosto contra o concreto. Eles me chutaram na cabeça.

Achei que eles iam me matar”, disse o fotógrafo Nematullah Naqdi à AFP.

Apesar das promessas de um regime mais inclusivo e moderado, o Talibã tem tomado medidas para extinguir a oposição crescente contra seu governo.

Grupos de direitos humanos têm documentado assassinatos por vingança, detenções e perseguição de minorias religiosas.

Na noite desta quarta-feira, o grupo declarou as manifestações ilegais salvo em caso de permissão concedida pelo Ministério da Justiça.

Segundo Naqdi, um integrante do Talibã o interrompeu quando estava tirando fotos.

O agente disse que ele não poderia gravar e ainda tentou agarrar sua câmera, que foi entregue a alguém na multidão.

Três combatentes do grupo fundamentalista o encaminharam então à delegacia, onde começou a sessão de tortura.

“O Talibã começou a me insultar, me chutar”, disse Naqdi à AFP, acrescentando que foi acusado de ser o organizador do comício.

Ainda ouviu de um dos agentes que tinha “sorte de não ter sido decapitado”.

Portal Voxnet – Via IG

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