sábado, 27 abril 2024

Investigação: Líder religiosa e marido são mortos carbonizados em aldeia indígena

A rezadora, que é da etnia guarani-kaiowá, e o marido foram encontrados mortos dentro da casa que moravam, na aldeia Guassuty, em Aral Moreira (MS), cidade que fica na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai.

Polícia investiga caso.

Uma líder religiosa da etnia guarani-kaiowá e o marido foram encontrados carbonizados no local onde moravam, na aldeia Guassuty, em Aral Moreira (MS), nesta segunda-feira (18).

As vítimas foram identificadas como Sebastiana e Rufino, e suas idades não foram divulgadas.

A Polícia Civil investiga o caso.

Imagens do local completamente destruído mostra os corpos das vítimas carbonizados, e a casa da líder religiosa, incendiada.

Segundo relato de outras lideranças da comunidade, a casa de Sebastiana e as vítimas foram consumidos pelo fogo.

Sebastiana era a rezadeira da comunidade Guassuty.

A líder religiosa e o marido foram mortos na casa que também era utilizada para realizar rituais espirituais tradicionais da comunidade indígena.

Ao g1, o coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em Ponta Porã, Tonico Benites, explicou que Sebastiana era a nhandesy da aldeia – termo que no guarani significa “nossa mãe”.

As Polícias Civil e Militar estão em força-tarefa para encontrar o suspeito do crime.

Para o delegado que cuida do caso, Maurício Vargas, o principal suspeito é familiar das vítimas.

“Estamos em intensas buscas para encontrar o autor.

Mobilizamos várias equipes para buscar o autor do crime”, declarou o delegado.

A Polícia Federal não foi acionada para atender o caso.

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