Em relato à polícia, a mãe confirmou que provocou fraturas na filha durante um ataque de fúria.
A Delegacia de Polícia Civil de Guaíra (PR) concluiu o inquérito do caso da bebê que morreu no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) com sinais de agressão.
Os pais foram indiciados por lesão corporal seguida de morte, até o momento não há confirmação de que tentaram matar a filha, mas sim de negligência.
A criança foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guaíra (PR), um dia depois de supostamente ter caído da cama.
A menina sofreu fraturas no corpo e precisou ser transferida pelo aeromédico para Cascavel (PR), no domingo (14).
Cinco dias depois, no dia 19, a vítima faleceu no leito hospitalar.
Segundo o delegado Magno Miranda, da Polícia Civil, as investigações não conseguiram constatar se as lesões foram provocadas intencionalmente.
“Porém, de acordo com a situação da criança, a sua condição de saúde exigia atitudes mais enérgicas e efetivas dos pais de levar essa criança até o hospital”, comentou Magno Miranda.
A investigação e, depois, a própria mãe afirmou que enfrentava um quadro de depressão.
“Em um ataque de fúria, de raiva, não com o bebê, mas, com a situação que ela se encontrava, acabou na tentativa de esticar os bracinhos da criança, segurando com força.
O que veio a ocasionar a fratura tanto no braço quanto na tíbia, no osso da perna dessa criança”, detalhou.
Além disso, segundo o delegado, o bebê não se queixava das dores porque estava com um problema neurológico provavelmente decorrente de uma queda.
“Não sabemos se foi intencional ou não essa queda”, finalizou.