domingo, 28 abril 2024

Golpe – Vítima repassaria R$ 200 mil reais por um “Bilhete Premiado” de R$ 3 milhões

A Delegada Raissa Scariot concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira (27), sobre a prisão de cinco pessoas que teriam aplicado o "Golpe do Bilhete Premiado"

A Delegada Raissa Scariot concedeu entrevista na manhã desta quarta-feira (27), sobre a prisão de cinco pessoas que teriam aplicado o “Golpe do Bilhete Premiado” na última terça-feira (26), em Cascavel.

As cinco pessoas foram presas em flagrante, após praticar um golpe no centro de Cascavel, deixando R$ 70 mil em prejuízo para uma pessoa, além de conseguirem também várias joias durante a ação criminosa.

Eles atuavam em vários estados brasileiros aplicando golpes.

Três desses individuos eram investigados por terem aplicado outro golpe do bilhete em Cascavel no começo do mês de julho, sendo que já havia uma representação contra eles.

Eles foram presos quando tentavam deixar a cidade.

A Polícia ficou sabendo de que os envolvidos estavam na cidade e foram até o local, onde fizeram a prisão, e coincidentemente souberam então do golpe realizado mais cedo.

Os autores do crime são do Rio Grande do Sul, e passam de cidade em cidade para aplicar tais golpes.

Como funciona o golpe:

Os criminosos abordam as vítimas, preferencialmente idosas e em regiões centrais das cidades.

Uma golpista, que na maioria das vezes é mulher para passar maior confiança, aborda a vítima e apresenta um bilhete que supostamente estaria premiado, alegando que não pode receber o valor por motivos religosos.

Uma outra pessoa então entra em cena e dá a ideia para a vítima ficar com o bilhete, em troca de algum valor em dinheiro.

A vítima vê ali uma oportunidade de receber um valor maior e acaba repassando uma certa quantia em dinhieiro para os golpistas.

Alguns individuos envolvidos no golpe não aparecem para a vítima, já que fazem apenas o monitoramento da ação, para que não haja problemas para os criminosos.

No caso de ontem, a mulher que foi lesada no golpe iria entregar um total de R$ 200 mil em troca de um bilhete de R$ 3 milhões.

Os R$ 70 mil de prejuízo que a vítima teve não foi recuperado pela Polícia, já que foi feito por meio de transferência bancária.

 

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