Jogo de volta está marcado para a semana que vem, em São Paulo.

O Athletico venceu o Palmeiras por 1 a 0, na noite desta terça-feira (30), no jogo de ida das semifinais da Libertadores, na Arena da Baixada.

Com o resultado, o Furacão precisa de um empate, semana que vem, no Allianz Parque, para garantir vaga na decisão do torneio.

O gol do Athletico foi marcado aos 22 minutos do primeiro tempo. Vitor Roque ganhou a dividida dentro da área e serviu para Alex Santana.

O volante conseguiu girar, em cima de Marcos Rocha e Gabriel Menino, e mandou para a rede.

Foi o primeiro gol de Alex Santana, com a camisa do Athletico.

Também foi a primeira assistência de Vitor Roque, na temporada.

O atacante do Furacão foi indicado ao prêmio de melhor jogador da Libertadores, ao lado Rony e Raphael Veiga, do Palmeiras; Arrascaeta e Pedro, do Flamengo; e Janson, do Vélez Sarsfield.

Desfalques

Sem Danilo e Gustavo Scarpa, suspensos, o Palmeiras perdeu o meia Raphael Veiga logo aos seis minutos do segundo tempo.

O jogador sentiu o tornozelo direito, em uma dividida com Hugo Moura, e precisou ser substituído.

Aos 23 minutos do segundo tempo, Hugo Moura foi derrubado e colocou a mão na bola.

O árbitro não deu a falta e o volante recebeu o segundo cartão amarelo, que acabou expulso.

Cinco minutos depois, o técnico Felipão também foi expulso, por reclamação.

Conforme estatísticas divulgadas pelo Athletico, o Furacão terminou o primeiro tempo com 52% de posse de bola.

Ao final da partida, o Palmeiras já tinha 63% de posse de bola.

Foram quatro chances reais do Athletico, no primeiro tempo.

Na etapa complementar, o Rubro-Negro teve apenas uma chance.

O Palmeiras teve duas chances reais, no primeiro tempo; depois do intervalo, foram pelo menos três.

Invencibilidade

O Palmeiras não perdia há 18 partidas, na Libertadores.

Também eram 20 jogos sem derrota, como visitante, na competição. O Palmeiras tinha marcado gol nas últimas 14 partidas, fora de casa, na Libertadores.

Felipão enfrentou o Palmeiras outras duas vezes em fases mata-mata da Libertadores.

Ambas foram pelas quartas-de-final. Em 1995, o treinador se classificou com o Grêmio; em 2001, Felipão se classificou com o Cruzeiro.