quinta-feira, 2 maio 2024

Execução – Adolescente de 15 anos corre, chama pela mãe, mas é morto com mais de 20 tiros

Um adolescente, de 15 anos de idade, foi executado com mais de 20 tiros, na tarde desta quarta-feira (02), no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba.

Policiais e socorristas que atenderam à ocorrência afirmaram terem ficado assustados com o crime.

Segundo informações de moradores, o menino foi abordado por dois homens, que estavam a pé e deram início aos disparos.

Em seguida, a vítima teria tentado correr em direção à casa dele chamando por sua mãe.

O médico Márcio Nogarolli, do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência), afirmou, em entrevista à Banda B, que o adolescente tinha marcas de tiros no abdômen, pernas, tórax e cabeça.

“Infelizmente, é uma criança. Foram muitos, mas muitos tiros.

Uma coisa extremamente violenta. Ferimentos incompatíveis com a vida”, disse ele ao afirmar que um dos disparos saiu na nuca da vítima.

Nogarolli, além de lamentar o crime, demostrou preocupação com o resultado da violência.

“Temos filhos nessa idade e ficamos até preocupados.

É uma violência destemida e sem tamanho.

A quantidade de tiros é absurda”, prosseguiu.

O cabo Maicon, da Rone (Rondas Ostensivas de Natureza Especial), disse à reportagem que havia uma viatura policial a cerca de 2 km do local do crime quando agentes receberam informações sobre o homicídio.

“Chegamos no local e já encontramos o corpo do adolescente caído na rua, com vários disparos. Perguntamos aos moradores sobre o crime, mas todos disseram que não viram nem ouviram nada, como de praxe”, acrescentou.

Segundo o policial, ao menos dois tipos de munições foram usadas na execução: 9 mm e .40. Os dois homens que teriam envolvimento no episódio fugiram do local antes da chegada da polícia.

“Conversamos com a mãe de um outro adolescente aqui da região e ela disse que a vítima era um menino bom.

A princípio, segundo relatos de moradores, ele jogava futebol o dia todo aqui”, disse.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, vai investigar o caso.

Portal Voxnet – via Banda B

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