Basta pesquisar e pronto, são várias as soluções mirabolantes disponíveis online prometendo curar de vez o mau hálito.
Mastigar cravo, gengibre, gargarejo com água morna e limão, chás dos mais variados e até procedimentos mais perigosos com produtos químicos são “ensinados” deliberadamente.
As pessoas procuram quase sempre por uma fórmula milagrosa, que exijam mínimo esforço e máximo resultado.
Mas, como afirmam os profissionais da área, isso não existe!
Para a Dra. Cláudia Gobor, dentista especialista neste tratamento e diretora executiva da Associação Brasileira de Halitose, “alguns remédios caseiros para o mau hálito podem melhorar momentaneamente a situação por contribuir com o aumento da produção de saliva ou por mascarar o problema.
Mas logo a alteração volta e a pessoa vai perdendo esperança”.
Ela ainda complementa: “alguns cremes dentais que prometem hálito fresco também podem ressecar a mucosa bucal, favorecendo a descamação e a formação de biofilme (saburra) lingual e cáseos amigdalianos – bolinhas esbranquiçadas ou amareladas de cheiro ruim que se formam nas amígdalas e que provocam sensação de incômodo na garganta”.
O único ingrediente então para uma receita de sucesso na busca da saúde bucal é buscar a orientação de um profissional da odontologia capacitado para entender qual a real causa do problema.
Cláudia orienta a desconfiar de qualquer tratamento definitivo para a halitose, pois somente o acompanhamento poderá proporcionar uma vida mais equilibrada e com menos resultados negativos.
“Não fique testando receitas ou produtos e colocando sua saúde em risco.
Faça uma avaliação e siga rigorosamente as orientações do profissional capacitado no diagnóstico correto e tratamento da halitose.
Não existe produto ou texto na internet que substitua uma avaliação personalizada do seu caso”, finaliza.