Esta é a primeira imagem de um dos capturados pelo assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci.
Essa pessoa, segundo a investigação, foi quem transportou os pistoleiros e depois os tirou da área.
Fontes oficiais indicaram que este homem é um dos investigados pelo homicídio e que na audiência de acusação que o procurador Mario Andrés Burgos realizará nas próximas horas será revelado o seu papel no crime.
Todos os suspeitos do assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci foram detidos e serão apresentados à Justiça, conforme informado nesta sexta-feira (3) pelo presidente da Colômbia, Iván Duque.
“Em uma operação conjunta entre a Polícia Nacional da Colômbia, a Procuradoria-Geral da Nação e autoridades paraguaias, capturamos todos os suspeitos, incluindo da autoria material, do assassinato do promotor Marcelo Pecci”, disse Duque.
O promotor Burgos foi o mesmo que conduziu a investigação sobre o assassinato do estilista Mauricio Leal e sua mãe, que levou à captura de Jhonier Leal.
Os investigadores apontaram que no arquivo constam horas de gravações em vídeo com a reconstituição das horas e dias anteriores ao homicídio, além de interceptações telefônicas e estudos dos celulares em que são observados os movimentos dos capturados.
Unidades do CTI do Ministério Público e da Polícia coletaram registros de câmeras de segurança privada e pública onde Pecci é visto com sua esposa e os acompanhamentos que estavam fazendo. Além disso, um dos capturados se hospedou no mesmo hotel que o casal para acompanhá-los.
Os movimentos dos capturados por Cartagena e depois para Medellín depois de cometer o crime são observados nos vídeos e estudos de celular.
Desde sua chegada ao país, o promotor Pecci foi acompanhado de 4 de maio até o dia 10 do mesmo mês, quando criminosos o assassinaram em Cartagena.
De Paris, onde mantém reuniões de trabalho, o procurador-geral da República, Francisco Barbosa, disse que cinco presos serão indiciados pelo crime de homicídio e será solicitada a medida de segurança no centro prisional.
Fontes do Ministério Público indicaram que, após o julgamento dos capturados, um grupo de investigadores chefiados pelo diretor do CTI viajará ao Paraguai para avançar na segunda fase do processo com vistas à captura dos autores intelectuais do homicídio.
O homem apareceu no cartel de pessoas ligadas ao assassinato e para quem foi oferecida uma recompensa de até dois bilhões de pesos.
Fonte: El Tiempo.