Um laudo complementar do Instituto Médico-Legal (IML) mostra que Henry Borel Medeiros pode ter morrido aproximadamente quatro horas depois de sofrer uma hemorragia interna decorrente de uma laceração no fígado.
O documento, incluído no relatório final do inquérito que apura a morte do menino, informa que o sangramento começou entre 23h30 de 7 de março e 3h30 do dia seguinte.
A mãe da criança, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva , e o padrasto, o vereador Dr. Jairinho, só chegaram ao hospital Barra D’Or às 4h09, quando ela já não respirava mais.
O perito legista Leonardo Huber Tauil, responsável pelos dois exames de necropsia realizado no corpo de Henry , respondeu a 16 perguntas elaboradas pelo delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), sobre as 23 lesões atestadas nos documentos.
De acordo com o laudo, os ferimentos não foram causados em um único momento ou num curto período.
A perícia também revela detalhes de algumas lesões no rosto da criança .
“As lesões na região nasal e infraorbital esquerda são compatíveis com escoriações causadas por unha”, diz um trecho do laudo.
O legista descreve também que, segundo o Boletim de Atendimento Médico, Henry deu entrada na emergência com rigidez de mandíbula, temperatura de 34 graus e flacidez do restante do corpo.
Como a morte foi atestada como suspeita, às 5h42, um registro de ocorrência para a remoção do cadáver foi feito na 16ª DP e o menino foi encaminhado ao IML , no Centro do Rio.
Portal Voxnet Via: Último Segundo
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