sexta-feira, 3 maio 2024

Atenção – Primeiro possível óbito por Fungo Negro no Paraná é registrado em Umuarama

A Vigilância Epidemiológica de Umuarama está investigando o primeiro possível óbito por decorrência de uma infecção pelo Fungo Negro (mucormicose), que ocorreu no último domingo (12).

A vítima era um senhor de 66 anos, que estava internado no Hospital Cemil e foi velado na Acesf com caixão fechado.

De acordo com Rafaela Guedes, enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica de Umuarama, o caso ainda precisa de confirmação e até a manhã de hoje (quinta, 16) estava sendo investigado.

A princípio a vítima apresentava todas as características presentes neste tipo de infecção, como manchas necróticas nos olhos, boca, nariz e na cabeça em geral, além de outros sintomas clínicos.

A enfermeira explica que o Fungo Negro é um fungo oportunista, que ataca principalmente pessoas com diabetes descompensada e que possivelmente os que tiveram sequelas em decorrência de Covid-19 – apesar desta última característica não ser o caso do paciente que veio a óbito em Umuarama.

A Vigilância Epidemiológica de Umuarama está investigando o primeiro possível óbito por decorrência de uma infecção pelo Fungo Negro (mucormicose), que ocorreu no último domingo (12).

A vítima era um senhor de 66 anos, que estava internado no Hospital Cemil e foi velado na Acesf com caixão fechado.

De acordo com Rafaela Guedes, enfermeira responsável pela Vigilância Epidemiológica de Umuarama, o caso ainda precisa de confirmação e até a manhã de hoje (quinta, 16) estava sendo investigado.

A princípio a vítima apresentava todas as características presentes neste tipo de infecção, como manchas necróticas nos olhos, boca, nariz e na cabeça em geral, além de outros sintomas clínicos.

A enfermeira explica que o Fungo Negro é um fungo oportunista, que ataca principalmente pessoas com diabetes descompensada e que possivelmente os que tiveram sequelas em decorrência de Covid-19 – apesar desta última característica não ser o caso do paciente que veio a óbito em Umuarama.

“Ele (o fungo) não é contagioso de pessoa para pessoa, nem de animal para pessoa”, explica Rafaela.

“Ele pode ser encontrado em resíduos orgânicos e contaminar pessoas através da inalação, inoculação, feridas como corte na região das mãos ao remexer em lixos ou ambientes contaminados”, completa.

Além das manchas necróticas na região da cabeça, a pessoa infectada pode sentir dor, febre, falta de ar e complicações do aparato gastro-intestinal em um período bem curto de tempo, devido ao crescimento rápido do fungo.

Como o grupo principal atingido pelo fungo, a recomendação é que as pessoas com diabetes tentem manter os níveis glicêmicos dentro da normalidade, para evitar o desenvolvimento da doença.

Rafaela completa que não há qualquer tipo de risco de uma epidemia em Umuarama para este tipo de infecção.

Atualmente a investigação está em fase laboratorial, porém se confirmado que o óbito de domingo foi em decorrência da infecção pelo fungo, este seria a primeira morte desta natureza em todo o território do Paraná.

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