sábado, 4 maio 2024

Atenção – Notificação da varíola dos macacos passa a ser obrigatória

Paraná acumula 143 ocorrências; 135 delas envolvem homens

A varíola dos macacos passa a fazer parte da Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública.

A partir de agora, profissionais de estabelecimentos públicos e privados estão obrigados a informar às autoridades, sobre os casos confirmados da doença, em até 24 horas.

A medida consta na Portaria publicada no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (01).

Ela estabelece que os casos devem ser relatados diretamente ao Ministério da Saúde.

Nesta quarta-feira (31), a Secretaria da Saúde do Paraná confirmou mais 38 novos casos de Monkeypox.

26 deles foram identificados em Curitiba.

A capital acumula 110 diagnósticos, do total de 143 ocorrências confirmadas no Paraná.

135 envolvem homens. Mais de 60 contaminados tem entre 30 e 39 anos. Pelo menos 50 estão na faixa etária entre 20 e 29 anos.

Em todo o país, são cerca de cinco mil casos confirmados da varíola dos macacos.

Outras cinco mil e trezentas suspeitas estão sob investigação.

São Paulo concentra três mil contaminados. Outros 675 são do Rio de Janeiro.

Além dos dois estados, Minas Gerais também já teve o registro de morte, por complicações da Monkeypox.

A varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional, pela OMS, em julho.

Causada por um vírus, a doença pode ser transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com a pele lesionada.

O contágio ainda pode se dar por abraços, beijos, massagens ou relações sexuais.

A varíola dos macacos também pode ser transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (como roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Entre os principais sintomas da varíola dos macacos estão as erupções cutâneas ou lesões na pele; ínguas; febre; dores no corpo; dor de cabeça; calafrio e fraqueza.

O ministério recomenda que as pessoas consultem um médico caso notem qualquer um destes sinais.

Na maioria dos casos, os pacientes apresentam sintomas leves, para os quais não há tratamento específico, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões.

Semana passada, começaram a chegar ao país os primeiros medicamentos prescritos para pacientes com risco de desenvolver formas graves da doença (pessoas imunossuprimidas com HIV, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade).

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