Conforme a Sema, a orientação é para que as população não jogue alimentos na água, o que pode atrair os peixes.
Ataques de piranhas foram registrados 24 vezes no Lago do Manso, em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, em 2 anos, segundo a Secretaria Estadual e Meio Ambiente (Sema-MT).
Foram instaladas placas de sinalização na região, onde há o registro de ataques.
A Sema informou por meio de nota que deve ser feita uma investigação por parte da empresa responsável pela barragem da usina hidrelétrica nos locais que ocorrem a incidência de piranhas e devem ser sinalizadas com placas indicativas de perigo, além de remover os substratos e as macrófitas que abrigam os ninhos do peixe.
Segundo o órgão, após a apresentação do estudo, a Sema irá emitir parecer sobre a viabilidade, quais espécies, e modo de inserção de alevinos no Manso para o equilíbrio ambiental.
Após a aprovação, a proposta foi sancionada pelo Governador Mauro Mendes (União Brasil) no dia 30 de março deste ano.
A lei determina que a empresa faça um estudo na área para averiguar quais espécies precisam ser repostas na região, para equilibrar a população de piranhas.
A empresa tem um prazo de 180 dias para realizar o estudo do lago.
O Lago do Manso é um ambiente, onde a água apresenta pouco ou nenhum fluxo, o que é propício ao desenvolvimento de peixes como a piranha, segundo a Sema.
Elas são atraídas por sons de frutas e sementes que caem de árvores e batem na água.
A Sema orienta que a população evite hábitos como jogar comida e entrar na água com qualquer lesão não cicatrizada no corpo, pois são ações que poderiam atrair a atenção destes peixes.
Foto: Reprodução/TV TEM