De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, foram registrados 1.366 casos ativos da doença na capital.
Possível chegada da ômicron a Curitiba faz casos ativos de Covid-19 crescerem 90% em 7 dias.
É o que acredita a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, ao justificar o aumento de 90% dos casos ativos de Covid-19 na capital em um período de sete dias.
“A prefeitura acredita que a Ômicron já está entre nós, já está se espalhando e pode ser dominante em Curitiba, por conta do aumento grande de casos que está tendo aqui”, pontuou Huçulak, em entrevista na manhã desta segunda-feira (3).
O aumento corresponde ao período de 23 a 30 de dezembro, conforme a última atualização disponível do Painel Covid-19 Curitiba, divulgado pela Secretaria.
A capital vinha registrando consideráveis quedas desde 31 de agosto, quando os casos chegaram a 8.296.
Os casos chegaram a cair a 719, de acordo com boletim do dia 23 de dezembro.
Contudo, houve um aumento gradativo desta data em diante e eles chegaram a 1.366 em 30 de dezembro.
Apesar da suspeita, a secretária da Saúde informou que ainda não há um sequenciamento genético, que é o teste que confirma com precisão qual a linhagem do vírus.
“Não depende da prefeitura, mas pelos dados epidemiológicos é a variante mais forte aqui em Curitiba”, disse.
O sequenciamento é realizado pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen), por meio do governo do estado.
De acordo com Huçulak, a pasta vem monitorando os casos de Covid, assim como de Influenza (H3N2), desde muito antes das confraternizações de fim de ano.
“A gente tem hoje quadros respiratórios e a grande demanda que a gente viu aí depois do Natal, já começou um pouco antes do Natal na verdade”, comentou a secretária.
Os sintomas de Covid e Influenza são os mesmos, esclareceu Huçulak, o que dificulta somente com avaliação clínica, definir qual o tipo de doença.
“A característica da Ômicron é dor de garganta, rouquidão, que a gente tem percebido. O que é muito similar à Influenza.”
Portal Voxnet – Via BANDA B