sábado, 27 abril 2024

Abuso – fisioterapeuta é acusado de abuso sexual por paciente e ex-funcionária

Foi quando ele tirou a minha calça ... eu não consigo falar o ato, mas ele tirou a minha calça e abusou de mim. Eu fiquei em choque.

As denúncias contra um fisioterapeuta de Palotina, acusado de abuso sexual, vieram a tona há alguns meses.

Os relatos são fortes. Um deles é de uma paciente. “Eu estava na maca dentro da sala de pompagem.

Foi quando ele tirou a minha calça … eu não consigo falar o ato, mas ele tirou a minha calça e abusou de mim. Eu fiquei em choque.

Só afastei ele com a minha perna.

A porta estava trancada e eu fiquei com muito medo dele fazer alguma coisa pior”, conta.

O acusado é um fisioterapeuta reconhecido e atua em uma clínica tradicional.

Além da paciente, formas de abuso também teriam acontecido com uma funcionária.

“Começou a fazer perguntas inadequadas, pedindo se eu transava, se levava pessoas na minha casa.

Fui mudando de assunto e ele dizia que era pergunta de patrão.

Ele colocava filme pornô na televisão da clínica…

No último dia, fui pegar minha bolsa e ele estava no banheiro dos fundos, me chamou, abriu a porta e soltou a toalha. Ele estava tomando banho.

Foi o cúmulo pra mim”.

Foram meses até que elas conseguissem se encorajar para denunciar.

O advogado da paciente e da ex-funcionária, Gustavo Paiva, acredita na existência de outras vítimas.

“Uma situação muito peculiar, sempre da mesma maneira, com as pessoas estando vulneráveis, todas creditavam ao autor uma confiança e ele utilizava-se dessa confiança de profissional da saúde para cometer os abusos”, pontua.

O representante jurídico das vítimas questiona o fato da atuação profissional do fisioterapeuta estar acontecendo normalmente, mesmo com as graves denúncias.

“A partir de algumas diligências realizadas pela Polícia Civil na clínica, ela permaneceu fechada por um período.

Tomamos conhecimento que ele retornou à cidade e estaria exercendo comumente sua profissão”.

Conselho Regional de Fisioterapia

O Jornalismo do Grupo Tarobá de Comunicação entrou em contato com o Conselho Regional de Fisioterapia (Crefito), que não confirmou à nossa produção se recebeu de fato a denúncia das vítimas e nem se há procedimento aberto.

Em nota, o Crefito informou que os casos são tratados com sigilo ético, conforme lei federal e resoluções do Conselho Federal.

“Toda denúncia que é recebida é devidamente apurada e o profissional que infringir a legislação e resoluções está sujeito a investigação pelo poder de polícia que o conselho possui.

Em havendo evidências cabe ao Tribunal de Ética, transitar, julgar e atribuir quando cabível as penas disciplinares previstas na legislação em vigor, com advertência, multa, suspensão e até cassação”.

A equipe de jornalismo também fez contato com o escritório de advocacia que atua na defesa do acusado, oportunizando o direito ao contraditório.

Até o momento não houve pronunciamento da parte.

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