sexta-feira, 3 maio 2024

Absurdo – Pai mata filha de 5 anos por urinar no chão Ele embrulhou corpo e ateou fogo

Adrian Juliano Martins Herculano, de 21 anos, foi preso preventivamente após confessar que matou a própria filha, Mirelly, de 5 anos, em Monte Santo de Minas, região Sudoeste de Minas Gerais.

Segundo a Polícia Civil, ele alegou que deu um soco na filha para “corrigi-la”, após a menina urinar no chão.

De acordo com o depoimento dele, a criança caiu ao sofrer a agressão, bateu a cabeça e acabou morrendo.

Além do pai da menina, a polícia informou ao Terra que prendeu também a namorada dele, de 24 anos, em virtude de mandado de prisão temporária contra ela.

As medidas foram cumpridas, respectivamente, no início da noite de terça-feira (17) e na tarde desta quarta-feira (18).

O inquérito policial foi instaurado ainda na terça, quando o investigado, acompanhado da advogada, esteve na Delegacia de Monte Santo de Minas, responsável pela investigação, e relatou que, no dia 12, teria agredido a filha com um soco após ela fazer xixi no chão pela terceira vez.

Ele ainda apontou onde havia ocultado o corpo da vítima.

O suspeito, que tinha a guarda da filha, alegou à polícia que achou que a menina tinha desmaiado e tentou reanimá-la, mas viu que ela tinha morrido e se desesperou.

Por isso, afirma que teria embrulhado o corpo e levado a um local de mata, próximo a um riacho, onde ateou fogo.

Ele relatou ainda que fugiu para São Paulo, mas que se arrependeu, e por isso voltou à cidade e foi até a delegacia.

A equipe de policiais civis da unidade, com apoio da Delegacia Regional em São Sebastião do Paraíso, esteve no local indicado e encontrou o cadáver já em estado avançado de decomposição.

Com base no depoimento do suspeito e nos levantamentos iniciais, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva dele, que foi deferida pela Justiça, e cumprida no mesmo dia.

Segundo a Polícia Civil, em continuidade às apurações, houve indícios de participação da namorada do investigado no crime, razão pela qual foi solicitada a prisão da mulher.

O casal permanece preso, à disposição da Justiça.

O trabalho investigativo prossegue para a completa elucidação do caso.

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