Suspeita é que o banco fazia empréstimos consignados sem autorização dos clientes.
Pelo menos 100 pessoas idosas teriam contratado sem saber empréstimos de um banco.
O prejuízo estimado pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública do Paraná (Nudecon) é de mais de R$ 10 milhões.
A justiça determinou de forma liminar que o banco não pode mais liberar empréstimos sem declaração do cliente por escrito e também outras medidas, conforme indica o defensor público Erick Ferreira, coordenador do Nudecon.
Segundo o coordenador, a decisão entende as práticas como abusivas, apesar disso, não determina a suspensão do desconto realizado diretamente na fonte de empréstimos não autorizados, mas isto está previsto na ação.
Caso descumpra a decisão, o banco deve pagar multa, que pode ser de mil a R$100 mil.
Cabe recurso ao banco.
Em nota, o Banco BMG disse que não recebeu formalmente intimação sobre a decisão e que cumpre a regulação e autorregulação bancária, além da legislação aplicável.